Desejo incontrolável

Sou uma mulher loira natural, inclusive, com os pelos pubianos claros, me acho baixinha, pois tenho apenas 1,60 e peso 54 kg. Tenho 38 anos e os acontecimentos relatados neste conto aconteceram em 2005. Naquela época eu pesava apenas 50 kg. Tenho seios firmes, um bumbum arrebitado, e, principalmente quando uso saltos altos, chamo a atenção por onde passo.

Minha vida sexual sempre foi normal. Me casei nova, aos 16 anos e tenho uma filha com 21 que se chama Mara Lia, pois logo fui mãe. Meu marido, de 42 anos, se chama Alexandre, sempre foi ardoroso no sexo e carinhoso em todos os sentidos, cuidando de mim e de minha filha com esmero. Por ter uma situação financeira definida ele nunca me deixou trabalhar fora, o que acredito tenha sido em virtude de seu ciúmes, o que não tinha sentido, pois eu o amo demais e antes de tudo isso eu jamais o tinha traído, o que ele tinha certeza, uma vez que nunca me cobrava nada.

Tudo começou a mudar em Fevereiro de 2005, quando ele foi transferido no seu emprego e tivemos que morar em São Paulo. Antes, moramos em várias cidades do interior de São Paulo e de Minas, mas sempre cidades com menos de cem mil habitantes e, talvez por isso, a mudança para uma metrópole nos assustou. Como a mudança foi repentina e nossa filha já estava matriculada em uma Faculdade na cidade próxima onde morávamos, resolvemos alugar um apartamento para ela que permaneceu por lá e viemos apenas o casal para São Paulo.
Essas mudanças, principalmente por ser para uma cidade grande, trouxeram muita insegurança. Assim, recebemos o apoio de um colega de serviço de meu marido, o Marcos que com sua esposa, a Ana, procurou nos deixar a vontade, inclusive, nos auxiliando na busca de um Apartamento para morar e na arrumação dos móveis quando a mudança chegou. Depois que estávamos instalados, o relacionamento de amizade continuou e era comum estarmos sempre juntos, no nosso apartamento ou na casa deles que tinha piscina e uma bela churrasqueira. Não é necessário dizer que nossos lares eram próximos um do outro. O Marcos frequentava uma academia e logo arrastou o Alex para lá. Eu gostei da ideia, pois apesar de o meu marido ter um corpo razoavelmente bom, já estava começando a aparecer uma barriguinha que não existia antes, uma vez que no interior ele jogava bola com os amigos pelo menos duas vezes por semana. Não demorou muito e eu também passei a ir para a Academia em companhia de Ana. A amizade foi se fortalecendo ao ponto da gente fazer um rodízio de carros, com os homens indo trabalhar com um e outro ficando para nós esposas usarmos, fazendo a troca a cada semana.

Entretanto, nem tudo era perfeito, já que havia uma coisa que me incomodava que era a forma como o Marcos me encarava quando meu marido não estava prestando atenção. Não foram raras as vezes que eu o flagrava me comendo com os olhos. Aquilo me incomodava, mesmo porque, eu sentia meu corpo todo tremer com aquele olhar que me queimava a pele tal a sua intensidade e isso me dava um sentimento de culpa, pois o simples fato de eu sentir uma humidade intensa na minha xoxota e eu já me achava infiel ao meu marido. 

E assim foram se passando os meses e com ele a inibição de Marcos foi desaparecendo e ele já me encarava abertamente quando meu marido não estava perto, chegando até a fazer gestos de quem estava transando, me deixando excitada e, ao mesmo tempo, sentido um ódio tremendo dele que, com sua forma de agir, abalava o solo firme do meu casamento onde eu sempre pisava com segurança e desenvoltura. O que estava acontecendo na verdade, e eu sabia disso, é que aquele homem estava bagunçando os meus sentimentos. Várias vezes eu tentei falar com o Alex a respeito disso, porém, acabei evitando quando me dava conta que a conversa poderia levar a eu ter que confessar ter ficado excitada e, o que menos queria nessa hora, era ofender o homem que eu amo, pois não tinha dúvida que continuava a amar ao meu marido com sempre. As coisas que mais me incomodavam era quando o Marcos, ao nos encontrarmos, me dava um beijo no rosto que sempre era muito próximo aos meus lábios, parecendo quase um selinho ou então, quando saíamos ou jogávamos baralho e ele se aproveitava e ficava encostando sua coxa musculosa em minhas pernas por baixo da mesa. Houve uma ocasião, inclusive, que fiquei tão excitada com isso e não conseguia me concentrar no jogo, fazendo uma besteira após a outra, o que ocasionou críticas de Alex e nos levou a uma discussão. Nessas horas eu odiava ao Marcos.

Mas uma coisa eu não podia negar, por mais que tentasse. Tinha que assumir, pelo menos para mim mesma, que eu estava morrendo de desejo por aquele homem, dez anos mais jovem que eu, de corpo atlético e um olhar profundo que me queimava quando viajava pelo meu corpo que não é de se jogar fora. Houve um dia em que, cansado dos avanços de Marcos, resolvi ir a forra. Estávamos na casa dele a beira da piscina e eu, que tinha ido com o biquíni por baixo de um vestido leve e usava uma sandália de saltos altos, usava a sandália quando ia ao banheiro ou até a geladeira pegar bebidas para todos, o que estava fazendo com frequência bem maior que os outros dias. Com o uso do salto e apenas de biquíni que eu comprara naquela semana e era o menor que eu já tinha usado em toda a minha vida, meu bumbum ficava arrebitado e isso estava deixando ao nosso amigo doido. Foi então que eu notei que ele fazia questão de me mostrar que estava de pau duro, e era um senhor pau que quase não cabia dentro da sunga que ele usava, chegando mesmo a passar a mão em seu pau enquanto me olhava. Aquilo para mim chegava a ser uma transa platónica e na frente de nossos companheiros. Mas quando chegou a hora em que ele, ao me ver do lado da mesa em que ficava uma estreita passagem, passou por traz de mim e esfregou seu pau na minha bunda. Eu não tive como suportar e cheguei a emitir um gemido baixo, mas não baixo o suficiente para que ele não ouvisse.

Para maior azar, justamente neste dia o Alex estava romântico demais. E depois de algumas cervejas então, não cansava de dizer o quanto me amava e que se me perdesse, seria capaz de morrer. Pode parecer piegas. Talvez seja mesmo. Mas isso vindo da pessoal que a gente ama, quem é que não se toca em ouvir? E foi por essa razão que eu resolvi dar um basta naquela situação. Sugeri então ao Alex que deveríamos nos afastar do casal e usei como argumento a diferença de idade, já que o Marcos era dez anos mais novo que eu e quatorze do Alex e a Ana então, cinco anos mais nova que seu marido, era uma criança perto de nós todos.

O Alexandre, com uma bondade extrema, não via isso como empecilho e disparou um monte de perguntas com relação aos contactos meu com eles e com as minhas respostas conseguiu argumentos para derrubar os meus, me fazendo concordar de que isso era bobagem e que deveríamos continuar amigos. Pobre Alex. Estava a caminho de ser traído e, além de não perceber e agindo de forma inconsciente, fazia de tudo para que isso acontecesse. Foi nessa hora que resolvi eu mesmo a tomar uma atitude que pusesse fim aquilo tudo. Por mais que fosse difícil, eu iria conversar com o Marcos e pedir para ele parar com aquilo.

Foi a pior ideia que poderia ter tido. Liguei para o Banco torcendo para não ser o Alex a atender. Disfarcei a voz e pedi para uma atendente que desejava falar com o Marcos, dizendo ser uma cliente. Quando ele atendeu, eu me identifiquei e ficou surpreso, mas quando eu disse que desejava falar com ele a sós, ele não pode deixar de demonstrar a imensa alegria. Aquilo já me deixou mais preocupada ainda. O Marcos então me disse que para ele era fácil, pois a excepção dos dias em que tem que ficar na Agencia, nos outros pode dizer que tem que visitar clientes e sair a qualquer hora. Combinamos então que no dia em que eu estivesse a fim, foi esse mesmo o termo que ele usou, era para ligar para ele que viria encontrar comigo.

Para mim era fácil e eu sabia que o ideal seria em um dia em que o Alex estivesse de plantão e não pudesse sair da Agência, pois assim ele não iria querer acompanhar o Marcos. O único problema seria me livrar da Ana. Foi assim que, em uma quarta-feira chuvosa do mês de Agosto que eu tomei a iniciativa em dar dois telefonemas. O primeiro foi para a Ana dizendo que não me sentia bem e que não iria a Academia naquela tarde. O outro, para o Marcos quando então nos combinamos que eu pegaria um ônibus para um outro bairro e ele me apanharia lá com o carro de um outro colega que pegaria emprestado, já que era semana deles irem trabalhar no carro do Alex.

Passei o resto daquele dia em um estado de nervo a ponto de não conseguir sequer almoçar. Não foi uma nem duas vezes que cheguei a pegar o telefone para desmarcar o encontro, porém, eu sabia que tinha que por um fim nisso tudo e me concentrei em algumas providencias que evitasse que o Marcos pudesse tomar a iniciativa. Assim, gastei horas pesquisando sobre um local onde poderíamos ir e conversar sem que ele tivesse ideias. Depois de muito pensar, me decidi por um Shopping Conter, num bairro bem distante, pois assim não seria possível sermos vistos por alguém conhecido. Arrumei até uma desculpa de que desejava visitar uma loja específica e para isso precisei pesquisar quais as lojas que tinham naquele shopping.

No começo, tudo aconteceu conforme o planejado. Fui até o local onde encontraria o Marcos e ele já estava lá me esperando. Entrei no carro e ele me perguntou onde iríamos. Quando eu disse, não pude deixar de perceber a decepção em seu rosto, me dando a certeza que ele pensava que eu marcara o encontro com outra finalidade. Então já comecei a falar no carro mesmo. Pedi, implorei até para que ele parasse de agir daquela forma. Apelei para o fato dele estar colocando em risco o meu casamento e o dele, mas ele insistia em que, se havia desejo em mim por ele, quem deveríamos deixar as coisas rolarem e gozar a vida. 

Nada adiantava. Apelei pela amizade que ele tinha pelo Alex e ele disse que não tinha nada a ver, que ele continuaria amigo do Alex e que não tinha culpa de me desejar tanto. Falei de Ana, praticamente ainda uma garota, doce, bonita, com um corpo perfeito e dessa vez ele chegou a confessar que o amor que ele tinha por Ana não tinha nada a ver com o desejo que sentia por mim, chegando até mesmo a afirmar que só a estaria traindo se me amasse, o que não era verdade. Devo confessar que fiquei um pouco aborrecida por ele dizer isso, demonstrando que comigo ele queria apenas sexo, mas quando disse isso a ele, ele me perguntou se eu amava o Alex. Eu disse que sim e ele então disparou:

- Então, você ama ao Alex e morre de desejo por mim!

- Você só pode estar louco. - Respondi ofendida. - Quem foi que te pôs na cabeça que eu tenho desejo por você?

- Seus olhos. Seu corpo. Seu andar e o seu gemido quando encostei em você no domingo lá em casa.


Pior é que ele estava certo. Eu realmente tinha desejo por ele, porém, minha honestidade era maior e não estava disposta a me deixar vencer por um desejo assim. Fomos então conversando, eu insistindo em que ele parasse e ele insistindo em que eu deveria ceder, quando me deu conta que havia cometido um erro grave de cálculo ao escolher um local tão longe para ir, pois tudo o que eu desejara dizer já havia sido dito e ele não mudara em nada a sua opinião. Ao contrário disso, só fazia falar abertamente do quanto me desejava. Pedi então para que voltássemos, que eu deixaria para ir ao Shopping outro dia. Ele apenas me fitou ligeiramente, sorriu como se quisesse dar a entender que entendera todo meu plano e foi saindo da avenida em que encontrávamos para que ele fizesse o retorno e voltássemos. O assunto então acabou e ficou o constrangimento de ficarmos ali, um ao lado do outro, e o cheiro do Marco tomando conta de todo o carro, invadindo meu ser e me dando vontade de pular sobre ele e cobri-lo de beijos. A caminho de volta foi uma tortura. Fiquei apenas olhando pelo canto dos olhos, vendo aquele homem de terno, bem barbeado, com cheiro de loção. Ele tinha mais de um metro e noventa, portanto bem mais alto e me fazendo sentir pequenina ao lado dele, mesmo estando no carro. Ele por sua vez, também me fitava e avaliava. Eu vestira uma calça jeans e uma camisa de seda leve e nesta hora agradecia aos céus por ter usado sutiã, pois senão seria possível ele ver como os bicos de meus seios estavam duros, a ponto de doer. Nos pés eu usava ténis e colocara u óculos escuro, apesar do tempo nublado e que agora descansava no meu colo.

Apenas sorri e fui lhe dar um beijo no rosto, mas em razão da diferença da altura, tive que puxar seu rosto para baixo com a mão. Ele entendeu o meu gesto de forma errado e veio com a boca em direcção a minha me fazendo virar o rosto e recebendo o beijo na face. Então me virei e lhe dei um beijo no rosto também. Ele reclamou que aquilo não era beijo que tinha que ser na boca. Eu reclamei, mas acabei cedendo e lhe dei um selinho. Novamente ele reclamou me fazendo ofendê-lo dizendo que jamais faria isso e que se ele insistisse eu contaria tudo para o Alex. Para minha surpresa, ele apenas riu, segurou firmemente meu rosto e foi depositando sua boca sobre a minha. Senti aquela língua forçando passagem entre meus lábios e, por mais que não quisesse, abri a boca e aceitei a intromissão, correspondendo ao beijo. Ao mesmo tempo, senti a mão dele entrando por baixo da minha blusa, forçando o meu sutiã para cima e a começar a apertar o mamilo do meu seio esquerdo, me provocando um gemido. Apertei as pernas ao sentir um calor me atingir a virilha e gemi, forçando o quadril para cima, num sinal claro que estava gozando.

Foi incrível eu ter tido um orgasmo apenas com um beijo, porém, só podia ser o meu tesão reprimido. Marcos, percebendo isso, pegou minha mão e levou em direcção a seu pénis que, duro como pedra, parecia prestes a rasgar o tecido de sua calça para se libertar. Fiz uma leve pressão e já ia cedendo quando voltei a mim. Empurrei com força o Marcos que não resistiu, abri a porta do carro e sai correndo em direcção ao elevador, prometendo a mim mesma nunca mais olhar para a cara daquele homem. Apenas quando já estava em segurança no meu apartamento é que me dei conta que os óculos haviam sumido. Pensei em ligar para o celular de Marcos, porém, diante das frustrações que sentia, achei melhor não fazê-lo. Atirei-me no sofá e fiquei em estado letárgico, ruminando a raiva por não ter resolvido nada, pois tudo ficar ainda pior que antes, até que o Alex chegasse e com isso eu fui obrigada a fingir alguma normalidade. Ele chegou a dizer que eu estava estranha, ao que tive que fingir uma dor de cabeça. No dia seguinte, depois que meu marido saiu para trabalhar, tremi ao ver os óculos que havia deixado no carro que Marcos dirigia em cima da mesinha da sala. Não conseguia entender como ele tinha ido parar ali e achei melhor não perguntar para o Alex.

Os meses seguintes eu passei tentando evitar, e muitas vezes conseguindo, qualquer contacto com Marcos, mesmo que para isso tenha me desligado de Ana. Alex, que no início estranhara minha conduta, parou de me interrogar a respeito quando demonstrei alguma irritação com suas perguntas e a Ana, depois que eu desistira da academia e recusara alguns convites dela para sairmos a tarde ou ir até sua casa nos finais de semana, também se afastou de mim. Apenas Alex ainda mantinha, sem o meu conhecimento, contactos com o casal, como fiquei sabendo depois.

Mas as coisas parecem que estão destinadas a acontecer. Depois de recebermos em casa a Mara nos feriados de 7 de Setembro e 12 de Outubro, no segundo deles acompanhada de um namorado que demonstrava gostar muito dela, teríamos o feriado de 15 de Novembro e nossa filha avisou que não viria. Aproveitando disso, o Alex aceitou a oferta de um cliente que sempre colocava sua casa de praia em Bertioga a disposição e me convenceu ir, sem que eu soubesse que ele havia convidado também à Ana e ao Marcos. Quando eu fiquei sabendo disso, já era o dia de sairmos e entendi que uma reacção minha daria muito na vista e depois, quase três meses sem ver o Marcos, eu achava que a situação agora já estava resolvida. Então saímos no dia 11, uma sexta-feira, enfrentando um congestionamento incrível. Por insistência minha, usamos os dois carros para viajar, mas fizemos todo o percurso com um a vista do outro. Tudo correu normalmente e eu evitava sequer olhar para o Marcos, porém, sentia o olhar dele queimando minha pele. Eu tinha certeza que ele me olhava insistentemente. Chegamos de madrugada em virtude do engarrafamento e fomos directo dormir, acordando tarde no outro dia. Quando me levantei, estranhei o silêncio da casa e então me deparei com um bilhete de Alex dizendo que não quisera me acordar e fora para a praia, deixando indicações de como ser encontrado se acaso eu desejasse ir até ele.

Decidi na hora ficar em casa mesmo. Tomei um banho e fui até a cozinha onde café, leite e pães do dia me aguardavam numa bem arrumada mesa, me fazendo sorrir de alegria por ter um maridinho tão cuidadoso comigo. Estava acabando o café da manhã, quando o Marcos entra na cozinha, ao que parece, vindo de seu quarto, uma vez que tinha a cara de quem acabara de acordar. Ele me cumprimentou e eu, muito sem jeito, respondi perguntando pela Ana.

- Ela deixou um bilhete dizendo que foi para a praia com o Alexandre. – Respondeu ele.

Aquilo me assustou. O fato de Alex e Ana estarem sozinhos na praia não causou o menor problema. O que me tocou mesmo foi o fato de estar sozinho naquela casa com o Marcos que, chegando perto de mim, disse com a boca próxima a minha orelha:

- Viu só como não adianta você tentar fugir de mim? – e com o hálito quente e seu cheiro a invadir minhas narinas causando o mesmo efeito de sempre, que era de extrema tesão, completou: - Não adianta fugir, você ainda vai ser minha. E sabe por quê?

Como ele afastou o rosto, encarei-o nos olhos enquanto ele dizia sorrindo:

- Você na vai dizer, mas eu sei que você sabe. Você sabe que ainda vai ser minha.

Levantei-me de súbito, empurrei o Marcos para longe de mim e corri para o quarto, trancando a porta e me atirando na cama chorando e odiando aquela humidade no meio das minhas pernas. Foi um problema sério mais tarde, com o Alex batendo na porta preocupado e já ameaçando arrombá-la e Ana perguntando o que tinha acontecido. Mas aconteceu quando já era quase meio-dia e eles tinham vindo da praia para me levar a um restaurante onde almoçaríamos. Ao que tudo indica, Marcos havia ido encontrá-los depois. Abri a porta e novamente inventei uma terrível dor de cabeça, porém, aceitando sair com eles. O resto do daquele sábado correu normal, com nós quatro indo a praia e a noite saindo para jantar e nos divertimos numa boate, onde o Marcos sequer se aproximou de mim. Eu pensei que agora o assunto estaria realmente resolvido.

Mas eu estava enganada. Tudo parecia conspirar para que o desejo que Marcos e eu nutríamos um pelo outro chegasse ao momento que ele tanto ansiava e eu tanto tentava evitar, muito embora meu corpo pedisse por isso. Depois de um domingo tranquilo em que tudo indicava que o passeio terminaria sem nada de anormal, fomos despertado na segunda-feira com o telefone da Directoria do Banco. Eles haviam dispensado meu marido do trabalho nesse dia em virtude da terça-feira ser feriado, porém, um problema sério com um cliente importante havia surgido e solicitavam a presença dele em São Paulo. Agradecendo-me por ter insistido em ir para a praia usando dois carros, ele pegou o nosso e foi embora. Fomos a praia de manhã e retornamos para almoçar em casa mesmo. Depois do almoço, lavei a louça e fui me deitar, acordando quando já eram três horas da tarde. Ao ir para a sala, estranhei o fato de a televisão estar ligada, pois havia entendido que a Ana disse que iria a tarde até a casa de uma amiga que encontrara na praia e eu entendi que o Marcos ia também. Achei até que eles tinham saído e esquecido de desligar o aparelho. Então fui até lá, peguei o controle que estava jogado sobre uma poltrona e desliguei a TV, mas quando me virei para sair da sala, ouvi a voz dele:

- Quer dizer que nem assistir televisão eu posso?

Virei-me e me deparei com o rosto sorridente de Marcos me encarando, com um jeito que parecia querer pular sobre mim e imediatamente o desejo tomou conta de mim. Era muita tentação. Muito mais do que eu poderia aguentar e fiquei ali, estática. Eu usava apenas uma camiseta do Alex, comprida a ponto de ir até quase os joelhos e estava sem sutiã. Parada, vi o Marcos se levantar e vir se aproximando de mim. O tempo parou quando aquele homem enorme ficou perto de mim, me abraçou e, abaixando-se, me beijou a boca. Sem forças para resistir àquele desejo que há quase um ano me queimava por dentro, passei os braços em volta do pescoço dele e me entreguei aquele beijo cheio de desejo e tesão. Senti suas mãos subindo pelas minhas pernas, puxando a camiseta para cima e apertar minha bunda. Meus seios, duros, pareciam querer furar o tecido fino da camiseta e espetar a barriga de Marcos que estava grudado em mim.

Em seguida, não tenho mais a consciência exacta do que aconteceu a ponto de não poder relatar tudo. Só me lembro que fui suspensa no ar e colocada no sofá enquanto era beijada e já gozava pela primeira vez. Senti minha camiseta e minha calcinha ser arrancada e uma boca macia beijar minha buceta que já estava melada. Acho que ergui os quadris de encontro aquela boca que me levava a um mundo maravilhoso. Então o que veio a seguir foi uma sucessão de explosão de luzes e escuridão que durava algum tempo para começar tudo de novo. Eu sentia a respiração ofegante de Marcos, ora no meu rosto, ora na minha nuca. Sentia que estava sendo penetrada, usada e tinha um orgasmo atrás do outro. Foi como se a represa que eu construíra para manter todo o meu desejo por ele fosse destruída e, como águas incontroláveis, meu gozo se despejava na luz e na escuridão que se sucediam.

Não sei dizer quanto tempo durou. Sei apenas que uma hora sai definitivamente de órbita e fui acordar algum tempo depois deitada em minha cama. O Marcos deve ter me levado até lá. Eu estava melada de esperma na buceta, na bunda e no pescoço e sentia o gosto ácido da porra de Marcos ainda em minha boca. Sentia uma ardência no meu cuzinho e percebi que ele havia feito de tudo comigo. Gozara na minha boca, na minha buceta e comera o meu rabinho que eu nunca havia dado para o meu marido. Doía muito, porém, o cansaço era maior. Virei-me de lado e dormi novamente, sendo acordada já bem mais tarde, pelo meu marido que regressara de São Paulo.

By Alice

5 comentários:

Magda disse...

Olá confesso que pequei, gostei muito do seu blog...me deixou com uma tesão desgraçada.

Magda

Confesso que Pequei disse...

Boa noite Magda, seja bem vinda. Ainda bem que os contos te deixam nesse estado, não és a única que fica assim.

Volta sempre que quiseres

Não vai conluir disse...

Ler seu conto me fez viajar, foi como assistir um bom filme com uma estória altamente requintada por quesitos eróticos, simplesmente hipnotizante. Belo... Parabéns...

Anónimo disse...

Amei a história. Vivo um cenário igual com o meu chefe desejo atrás de desejo. Haja fogo, fico sem chão sempre que chega perto

Anónimo disse...

Como faço para seguir o blogue?

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Confesso que Pequei | TNB